1. Denunciou a corrupção no Hospital Ouro Verde
Ajudei a estancar a sangria que a prefeitura de Campinas causava ao Hospital Ouro Verde. Essa é uma das medidas das quais mais me orgulho, enquanto vereador.
Como médico, eu e meus colegas vimos de perto o sucateamento do hospital. Comecei a investigar e denunciei um escândalo de corrupção que causou prejuízo financeiro superior a R$ 25 milhões e levou a prisão figurões da cidade. Assim, colocamos luz sobre as irregularidades, em 2017, e o Ministério Público agiu.
2. Denunciou o superfaturamento da merenda escolar
Denunciei o superfaturamento na merenda escolar, durante meu primeiro mandato de vereador. A prefeitura de Campinas havia feito uma contratação por meio de um pregão eletrônico fraudulento e pagava muito mais caro nas refeições.
Fiscalizar é uma das funções do legislativo. Foi também para isso que a população me concedeu o direito à cadeira na Câmara Municipal. Agora, poderei fazer muito mais, representando vocês no Congresso Nacional como deputado federal.
3. Enfrentou a homofobia na câmara de campinas combatendo iniciativas discriminatórias
Homofobia é crime! Dito isso, toda forma de discriminação deve ser combatida na raiz, pela sociedade. Eu, enquanto parlamentar, confrontei vereadores que propuseram emendas inconstitucionais, as quais desrespeitavam a cidadania e a liberdade no debate de gênero dentro das escolas, por exemplo.
Acredito que não reconhecer a história de opressão é o maior retrocesso que a Casa poderia oferecer à humanidade.
A luta continua e é de todos nós.
4. Lutou lado a lado com os movimentos de morada da cidade, resultando na conquista da cada própria para muitas famílias
Vocês já imaginaram, de uma hora pra outra, receber a notícia de que sua casa será demolida? Foi o que aconteceu com 14 famílias do Núcleo Residencial Novo Ipaussurama, em 2013, e o motivo da desapropriação era a construção de um anel viário na avenida John Boyd Dunlop que beneficiaria o Shopping Parque das Bandeiras.
A indenização seria de, em média, R$ 69,2 mil para cada casa. Com este valor, não daria nem para comprar terrenos na região.
Li, emocionado, uma carta dos moradores na Tribuna da Câmara, na qual relatavam a situação de insegurança e medo. O resultado foi que o shopping desistiu de fazer a alça de acesso à Bandeirantes pela área em que essas famílias residiam e elas tiveram seus direitos assegurados.
5. Defendeu e ajudou a trazer o mais médicos para campinas
O Mais Médicos foi um bem-sucedido programa que, em apenas 2 anos, levou mais de 18 mil médicos para 4.058 cidades e 34 distritos de saúde indígena, garantindo atenção adequada a 63 milhões de brasileiros.
Me orgulho de ter defendido e ajudado a trazer o programa a Campinas, a contragosto de muitos. Foi necessário pressionar o executivo e conseguimos que 66 médicos fossem liberados para a cidade, por meio do Ministério da Saúde, durante o 4º Ciclo, em 2014.
Apesar da aprovação, tanto da população quanto dos especialistas, o projeto foi destruído logo após o golpe que tirou Dilma da presidência.
Precisamos tomar de volta as rédeas da saúde pública, da defesa do SUS e de programas como o Mais Médicos.
6. Atuou para trazer a unidade do Instituto Federal para Campinas
Colocar a pedra fundamental do Campus do Campo Grande do Instituto Federal de São Paulo, foi uma imensa alegria. Esta é uma instituição centenária que acolhe milhares de estudantes para cursos técnicos e superiores, localizada numa das regiões mais carentes da cidade, no Campo Grande.
A obra estava parada desde 2008, por entraves burocráticos. Uma das primeiras ações de nosso mandato, no começo de 2013, foi criar uma comissão para destravar esse processo e retomar a implantação do IFSP em Campinas. Dialogamos com a prefeitura e apresentamos duas propostas de projetos de lei ao executivo para que as obras pudessem voltar.
Momentos assim nos dão esperança a respeito do futuro dos nossos jovens de Campinas e enchem de sentido a nossa luta do dia a dia.
7. Foi o autor do projeto de lei que garante a humanização do parto em Campinas, com o acesso das Doulas aos hospitais
Fui autor do projeto de lei que garantiria o direito das mulheres a terem o acompanhamento de doulas durante o parto e pós-parto em hospitais, maternidades e casas de parto públicas e privadas de Campinas.
O projeto frisava que as profissionais não substituiriam o acompanhante, previsto já na legislação, e também não autorizava a atuação das doulas em procedimentos médicos, como medir pressão e administrar medicamentos.
Nossa intenção era que as grávidas que quisessem esse tipo específico de trabalho do parto, não barrassem mais com o preconceito e com a burocracia das unidades de saúde, tanto no momento, quanto no pós-parto imediato.
Infelizmente, a Câmara Municipal não deu continuidade ao processo, mas a semente foi plantada. E a luta continua.
8. Presidiu a comissão de saúde da câmara de 2018 a 2020, e atuou firma no enfrentamento à pandemia
Presidi a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Campinas, 2018 a 2020, e atuei firme no enfrentamento à pandemia da Covid-19, como médico e como parlamentar.
Vi pessoas morrendo nos hospitais e ambulâncias do SAMU, enquanto o presidente negligenciava medidas urgentes e propagava desinformação com mentiras a respeito das vacinas e do uso das máscaras. Foi um dos momentos mais difíceis e dolorosos que vivi na medicina até hoje.
Na Câmara, fiz um projeto de lei para garantir a segurança dos trabalhadores e usuários do transporte público em Campinas, proibindo passageiros de pé, aglomerados, e obrigando o uso de máscara. Isso porque transporte público é um lugar de alta circulação de pessoas e, consequentemente, tem um grande potencial para circulação do vírus.
Também protocolei um PL que determinava aos órgãos públicos e às instituições privadas de assistência à saúde de Campinas, a inclusão nos registros oficiais de marcadores de etnia e raça, de localização, e de gênero, para a produção de dados oficiais de contaminação e mortalidade pela covid-19. Os dados são fundamentais para elaboração de políticas públicas.
9. Representando a câmara, foi um membro do fórum municipal de educação, que elaborou o plano municipal de educação
Participei da elaboração do Plano Municipal de Educação, como membro da Conferência em Campinas, em defesa da educação pública inclusiva, social, qualificada, com diversidade e acessível a todos.
Na ocasião, firmei ainda minha preocupação com os interesses de setores privatistas e de parlamentares que queriam vetar a discussão de questões de gênero na grade curricular.
Os conservadores querem impor suas visões importunas em forma de projeto de lei, o que é inadmissível. Isso ocorre diante da onda bolsonarista de descrédito à ciência e da desmanche da pasta. Respondemos a ela com luta ininterrupta diária.
Assim como a saúde, a educação é prioridade no meu projeto. Acredito que o futuro esteja ligado diretamente ao ensino – no acesso, permanência e qualidade, desde a creche até a pós-graduação.
10. Atuou forte nas mobilizações sociais contra a militarização de escolas da rede pública de campinas
Barramos a militarização das escolas, em Campinas, junto com os movimentos de educação.
Foi uma luta travada contra a implantação do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, instituído pelo governo Bolsonaro, cuja estratégia – eleitoreira – vislumbra impedir o pensamento crítico do brasileiro e, por isso, deve ser combatida na raiz.
Com o nosso ato de resistência, foi possível diluir os planos do governo de transformar a Escola Odila Maia Rocha Brito, no Jardim São Domingos, em escola militarizada. Isso porque, diferentemente do que alegam, fere diretrizes, como a Constituição Brasileira de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Plano Nacional da Educação (PNE), que regulamentam a educação pública.
11. Foi o autor do projeto de lei que previne a exposição ao benzeno, substância presente nos derivados do petróleo e que coloca a saúde dos trabalhadores em risco
Benzeno é uma substância presente nos derivados de petróleo e que coloca a saúde dos trabalhadores em risco. Esse é o motivo pelo qual fiz um projeto de lei para prevenir a exposição das pessoas a ele e também um movimento de conscientização junto à classe, pela Fepospetro.
Organizamos debates na Câmara sobre a aplicabilidade da Lei do Benzeno, que entrou em vigor, em 2018, no Estado de São Paulo e proibiu a prática do “chorinho” na hora do abastecimento do veículo (aquele além do limite do travamento automático das bombas) em quase 9 mil postos, onde atuam 100 mil trabalhadores.
Isso porque o “chorinho” aumenta em até 20 vezes os riscos de contaminação pelo benzeno, substância cancerígena presente nos combustíveis.
Os direitos dos trabalhadores têm que ser respeitados!
12. Foi o autor da lei que criou o programa “Vou de bike” e do selo “Empresa amiga do ciclista”, de Campinas
Fui o autor da lei que criou o Programa “Vou de Bike” e do selo “Empresa Amiga do Ciclista”, de Campinas. Fiz isso motivado pelos coletivos e praticantes que queriam mais representatividade em forma de políticas públicas.
O programa tem a intenção de fomentar e identificar empresas que incentivem os seus funcionários e clientes a utilizarem a bicicleta como meio de transporte saudável e eficiente na locomoção. Isso é feito por meio de incentivo fiscal (desconto anual de 10% no IPTU de seus imóveis não residenciais).
O Selo Empresa Amiga do Ciclista é que identifica a instituição como ambientalmente responsável.
13. Foi o autor da lei que criou o dia municipal da economia solidária
Fui o autor da lei que criou o Dia Municipal da Economia Solidária, oficializada no calendário campineiro em 15 de dezembro.
O objetivo é homenagear e estimular o movimento de produção, assim como promover o aprendizado aos trabalhadores.
O PT tem como meta a criação de política pública para a geração de trabalho e renda, do desenvolvimento local e crescimento da consciência de classe da população.
Por isso, sou candidato do Partido dos Trabalhadores ao Congresso Nacional para representar a região de Campinas.